Nem Copasa escapa da poluição

A degradação ambiental do Jardim Canadá já macula a beleza de Fechos, onde a empresa capta água para a Zona Sul de BH

Fernanda Mann – redacao@revistaecologico.com.br
Foto: Fernanda Mann

A natureza com paisagens dignas dos traços de Debret e Rugendas na Estação Ecológica de Fechos, administrada pela Copasa no município de Nova Lima é um paraíso que fornece 200 litros de água por segundo à população dos bairros da Zona Sul de Belo Horizonte. Mas não tem recebido, em troca dos 1.074 hectares de biodiversidade e recursos hídricos, o respeito de seus vizinhos que  exploram a terra ou constroem imóveis em seus limites.

Mesmo restrita à visitação pública por ser tratar de uma Unidade de Conservação, ela tem seu principal curso d´água em estado vergonhoso por conta da poluição de seus mananciais outrora cristalinos. A maior fonte de contaminação são os esgotos sem controle sanitário advindos das moradias do bairro Jardim Canadá. Despejado clandestinamente na redes coletoras de águas pluviais, o esgoto sem tratamento passa por baixo do asfalto da BR-040, nas proximidades do bairro, na saída para o Rio de Janeiro, e vai parar dentro dos limites da estação ecológica. Pior: à montante da barragem de captação da Copasa.

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A degradação ambiental do Jardim Canadá já macula a beleza de Fechos, onde a empresa capta água para a Zona Sul de BH

Fernanda Mann – redacao@revistaecologico.com.br
Foto: Fernanda Mann

A natureza com paisagens dignas dos traços de Debret e Rugendas na Estação Ecológica de Fechos, administrada pela Copasa no município de Nova Lima é um paraíso que fornece 200 litros de água por segundo à população dos bairros da Zona Sul de Belo Horizonte. Mas não tem recebido, em troca dos 1.074 hectares de biodiversidade e recursos hídricos, o respeito de seus vizinhos que  exploram a terra ou constroem imóveis em seus limites.

Mesmo restrita à visitação pública por ser tratar de uma Unidade de Conservação, ela tem seu principal curso d´água em estado vergonhoso por conta da poluição de seus mananciais outrora cristalinos. A maior fonte de contaminação são os esgotos sem controle sanitário advindos das moradias do bairro Jardim Canadá. Despejado clandestinamente na redes coletoras de águas pluviais, o esgoto sem tratamento passa por baixo do asfalto da BR-040, nas proximidades do bairro, na saída para o Rio de Janeiro, e vai parar dentro dos limites da estação ecológica. Pior: à montante da barragem de captação da Copasa.

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